“Gostar de alguém é função do coração, mas esquecer, não. É tarefa da nossa cabecinha, que aliás é nossa em termos: tem alguma coisa lá dentro que age por conta própria, sem dar satisfação. Quem dera um esforço de conscientização resolvesse o assunto (…)”
sexta-feira, 30 de março de 2012
Uma lição de amor...
" Um menino tinha uma cicatriz no
rosto, as pessoas de seu colégio não falavam com ele e nem sentavam ao seu
lado, na realidade quando os colegas de seu colégio o viam, franziam a testa
devido à cicatriz ser muito feia. Então, a turma se reuniu com o professor e
foi sugerido que aquele menino da cicatriz não frequentasse mais o colégio, o
professor levou o caso à diretoria. A diretoria ouviu e chegou à seguinte
conclusão: Que não poderia expulsar o menino, e que conversaria com ele. Ele
seria o ultimo a entrar em sala de aula, e o primeiro a sair, desta forma
nenhum aluno via o rosto do menino, a não ser que olhassem para trás. O
professor achou magnífica a idéia da diretoria, sabia que os alunos não
olhariam mais para trás. Levado ao conhecimento do menino da decisão ele
prontamente aceitou a imposição do colégio, com uma condição: Que ele
compareceria na frente dos alunos em sala de aula, para dizer o por quê daquela
cicatriz. A turma concordou, e no dia o menino entrou em sala, dirigiu-se a
frente, e começou a relatar: Sabe turma, eu entendo vocês, na realidade, esta
cicatriz é muito feia, mas foi assim que eu a adquiri: Minha mãe era muito
pobre e para ajudar na alimentação de casa, ela passava roupa para fora, eu
tinha por volta de 7 a 8 anos de idade... A turma estava em silencio atenta a
tudo. O menino continuou: Além de mim, haviam mais 3 irmãozinhos, um de 4 anos,
outro de 2 anos e uma irmãzinha com apenas alguns dias de vida. Foi aí que não
sei como, a nossa casa que era muito simples, feita de madeira, começou a pegar
fogo, minha mãe correu até o quarto em que estávamos pegou meu irmãozinho de 2
anos no colo, eu e meu outro irmão pelas mãos e nos levou para fora, havia
muita fumaça, as paredes que eram de madeira, pegavam fogo e estava muito
quente... Minha mãe colocou-me sentado no chão do lado de fora e disse-me para
ficar com eles até ela voltar, pois ela foi pegar a minha irmãzinha que
continuava lá dentro da casa em chamas. Só que quando minha mãe tentou entrar
na casa, as pessoas que estavam ali, não a deixaram entrar, eu via minha mãe
gritar: "Minha filhinha está lá dentro!" Vi no rosto de minha mãe o
desespero, o horror e ela gritava, mas aquelas pessoas não deixaram minha mãe
buscar minha irmãzinha... Foi aí que decidi. Peguei meu irmão de 2 anos que
estava em meu colo e o coloquei no colo do meu irmãozinho de 4 anos e disse-lhe
que não saísse dali até eu voltar. Saí de entre as pessoas, sem ser notado e
quando perceberam eu já tinha entrado na casa. Havia muita fumaça, estava muito
quente, mas eu tinha que pegar minha irmãzinha. Eu sabia o quarto em que ela
estava. Quando cheguei lá ela estava enrolada em um lençol e chorava muito...
Neste momento vi caindo alguma coisa, então me joguei em cima dela para
protegê-la, e aquela coisa quente encostou-se em meu rosto... A turma estava
quieta atenta ao menino e envergonhada então o menino continuou: Vocês podem
achar esta cicatriz feia, mas tem alguém lá em casa que acha linda e todo dia
quando chego em casa, ela, a minha irmãzinha, me beija porque sabe que é uma
marca de amor. Vários alunos choravam, sem saberem o que dizerem ou fazerem,
mas o menino foi para o fundo da classe e imovelmente sentou-se."
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